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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Qual a idade ideal pra ter filho
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Operação férias
Para a maioria das crianças, os meses de julho, dezembro e janeiro correspondem às férias escolares. É um tempo para descanso e lazer, indispensável à saúde física e mental.
Curtir a casa dos avós, os primos, viajar para o campo ou a praia... O que fazer nesse período tão aguardado? Muitas vezes as férias das crianças não coincidem com as dos pais. Nessa hora surge o velho dilema: onde deixar os filhos e como conviver com eles, apesar da rotina de trabalho?
É muito importante para as crianças compartilhar as férias com os pais. Por isso é preciso reservar algum tempo para elas, se possível, todos os dias. Se o tempo dos pais é pouco, deve-se priorizar a qualidade do relacionamento, de modo que os laços de família se estreitem de maneira saudável e natural.
Uma ida ao shopping, um passeio rápido por uma praça ou sorveteria, ou uma brincadeira em casa já preenche a necessidade de afeto da criança. Alguns pais se preocupam muito com o conforto dos filhos e às vezes se esquecem de demonstrar afeto e carinho por eles. Conforto é importante, porém afeto e carinho são indispensáveis para o desenvolvimento emocional equilibrado das crianças.
Antigamente as crianças podiam ficar brincando tranqüilamente com seus amigos nas ruas e praças. Hoje isso não é mais possível. Por isso, muitas escolas continuam abertas nas férias, oferecendo atividades lúdicas. Colônias de férias e clubes também proporcionam lazer monitorado, com recreação, jogos e outras atividades, dentro e fora da instituição.O período de férias pode ser mais bem aproveitado para o desenvolvimento da criança se ela for estimulada a manter bons hábitos, como a leitura e os jogos infantis. A leitura deve fazer parte do lazer da criança. É preciso reservar algum tempo para um bom livro todos os dias. Os pais devem dar o exemplo e incentivar esse gosto.
Os contos de fadas trabalham a imaginação da criança, pois ela transfere suas emoções, frustrações e expectativas para os personagens. Assim, ela começa a elaborar suas questões íntimas e amadurecer de forma saudável. Nesses momentos mágicos, a criança descobre na literatura um prazer que pode acompanhá-la pelo resto da vida.
Trocar livros com amigos, e depois comentar sobre o que se leu e entendeu, é um ótimo exercício para desenvolver a habilidade de falar com clareza e sem inibição. A leitura constitui também um parâmetro para os pais perceberem o grau de amadurecimento dos filhos. As férias são um bom momento para os pais incentivarem os filhos a se tornarem leitores habituais.
Fugir do excesso de exposição ao computador não é fácil, principalmente no período de férias. Um erro freqüente de muitos pais é considerar o estudo uma obrigação e o uso do computador uma fonte de prazer. Isso acontece quando os pais cometem o erro de estabelecer que a criança só poderá usar o computador como prêmio, depois de terminar as tarefas escolares. As crianças desde cedo devem aprender a associar o aprendizado ao prazer de adquirir conhecimento.
Nessas férias aproveite para demonstrar todo carinho e amor que você sente pelos seus filhos.
É muito importante para as crianças compartilhar as férias com os pais. Por isso é preciso reservar algum tempo para elas, se possível, todos os dias. Se o tempo dos pais é pouco, deve-se priorizar a qualidade do relacionamento, de modo que os laços de família se estreitem de maneira saudável e natural.Uma ida ao shopping, um passeio rápido por uma praça ou sorveteria, ou uma brincadeira em casa já preenche a necessidade de afeto da criança. Alguns pais se preocupam muito com o conforto dos filhos e às vezes se esquecem de demonstrar afeto e carinho por eles. Conforto é importante, porém afeto e carinho são indispensáveis para o desenvolvimento emocional equilibrado das crianças.
Se o tempo dos pais é pouco, deve-se priorizar a qualidade do relacionamento, de modo que os laços de família se estreitem de maneira saudável e natural Antigamente as crianças podiam ficar brincando tranqüilamente com seus amigos nas ruas e praças. Hoje isso não é mais possível. Por isso, muitas escolas continuam abertas nas férias, oferecendo atividades lúdicas. Colônias de férias e clubes também proporcionam lazer monitorado, com recreação, jogos e outras atividades, dentro e fora da instituição.O período de férias pode ser mais bem aproveitado para o desenvolvimento da criança se ela for estimulada a manter bons hábitos, como a leitura e os jogos infantis. A leitura deve fazer parte do lazer da criança. É preciso reservar algum tempo para um bom livro todos os dias. Os pais devem dar o exemplo e incentivar esse gosto.
Os contos de fadas trabalham a imaginação da criança, pois ela transfere suas emoções, frustrações e expectativas para os personagens. Assim, ela começa a elaborar suas questões íntimas e amadurecer de forma saudável. Nesses momentos mágicos, a criança descobre na literatura um prazer que pode acompanhá-la pelo resto da vida.
Trocar livros com amigos, e depois comentar sobre o que se leu e entendeu, é um ótimo exercício para desenvolver a habilidade de falar com clareza e sem inibição. A leitura constitui também um parâmetro para os pais perceberem o grau de amadurecimento dos filhos. As férias são um bom momento para os pais incentivarem os filhos a se tornarem leitores habituais.
Fugir do excesso de exposição ao computador não é fácil, principalmente no período de férias. Um erro freqüente de muitos pais é considerar o estudo uma obrigação e o uso do computador uma fonte de prazer. Isso acontece quando os pais cometem o erro de estabelecer que a criança só poderá usar o computador como prêmio, depois de terminar as tarefas escolares. As crianças desde cedo devem aprender a associar o aprendizado ao prazer de adquirir conhecimento.
Nessas férias aproveite para demonstrar todo carinho e amor que você sente pelos seus filhos.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Mães e filhos seus signos batem...
Descubra como os astros influenciam seu jeito de cuidar do bebê. Saiba também como é seu relacionamento com o filho de cada signo.
Mãe de áries - De 21/3 a 20/4
Cheia de energia, a mãe de Áries é rápida para executar as tarefas relacionadas ao bebê... E prefere cuidar de tudo pessoalmente em vez de depender de terceiros ou de levar um tempo enorme ensinando a alguém como fazer.
Mãe de áries, bebê de áries - A "pilha" do bebê ariano demora a acabar, e é uma delícia brincar bastante com ele. Vigie-se para não limitar a liberdade dele.
Mãe de áries, bebê de touro - Sim, o bebê de touro é teimoso! Cultive a paciência, desacelere o ritmo, suavize a voz e os gestos. Ele ensinará você a ser uma pessoa mais tranquila.
Mãe de áries, bebê de gêmeos - É muito fácil o entendimento com esse bebê tão inteligente. Na hora da diversão, prefira envolvê-lo em atividades culturais.
Mãe de áries, bebê de câncer - Esse bebê ensina a mãe ariana a agir de maneira sutil e delicada e a fazer as coisas mais devagar, controlando sua impaciência característica.
Mãe de áries, bebê de leão - Com personalidade forte e enérgica, o bebê de leão ilumina a vida da mãe ariana, que o adora!
Mãe de áries, bebê de virgem - Para transmitir segurança ao pequeno virginiano, é preciso organizar a rotina e o ambiente. Agir com menos afobação ajudará.
Mãe de áries, bebê de libra - O jeito decidido da mãe de áries estimula o bebê libriano a sair dos impasses. Ao lidar com ele, porém, procure ser mais suave nos gestos e na voz.
Mãe de áries, bebê de escorpião - É difícil impor limites ao bebê de escorpião. O segredo é respeitar o espaço dela e agir de forma sutil em vez de simplesmente impor regras.
Mãe de áries, bebê de sagitário - Essa relação é plena de companheirismo. Vocês têm a mesma disposição e independência.
Mãe de áries, bebê de capricórnio - Nada de pressa. O bebê capricorniano precisa de preparação e tempo para tudo na vida.
Mãe de áries, bebê de aquário - Você e seu filhote compartilham o gosto pela liberdade e pela independência. Mas a rebeldia do pequeno vai testar os seus limites.
Mãe de áries, bebê de peixes - Com o bebê de peixes, você precisa de muito tato. Ele é delicado, sensível e pode cultivar alguns medos e inseguranças resultantes das próprias fantasias.
Mãe de áries, bebê de áries - A "pilha" do bebê ariano demora a acabar, e é uma delícia brincar bastante com ele. Vigie-se para não limitar a liberdade dele.
Mãe de áries, bebê de touro - Sim, o bebê de touro é teimoso! Cultive a paciência, desacelere o ritmo, suavize a voz e os gestos. Ele ensinará você a ser uma pessoa mais tranquila.
Mãe de áries, bebê de gêmeos - É muito fácil o entendimento com esse bebê tão inteligente. Na hora da diversão, prefira envolvê-lo em atividades culturais.
Mãe de áries, bebê de câncer - Esse bebê ensina a mãe ariana a agir de maneira sutil e delicada e a fazer as coisas mais devagar, controlando sua impaciência característica.
Mãe de áries, bebê de leão - Com personalidade forte e enérgica, o bebê de leão ilumina a vida da mãe ariana, que o adora!
Mãe de áries, bebê de virgem - Para transmitir segurança ao pequeno virginiano, é preciso organizar a rotina e o ambiente. Agir com menos afobação ajudará.
Mãe de áries, bebê de libra - O jeito decidido da mãe de áries estimula o bebê libriano a sair dos impasses. Ao lidar com ele, porém, procure ser mais suave nos gestos e na voz.
Mãe de áries, bebê de escorpião - É difícil impor limites ao bebê de escorpião. O segredo é respeitar o espaço dela e agir de forma sutil em vez de simplesmente impor regras.
Mãe de áries, bebê de sagitário - Essa relação é plena de companheirismo. Vocês têm a mesma disposição e independência.
Mãe de áries, bebê de capricórnio - Nada de pressa. O bebê capricorniano precisa de preparação e tempo para tudo na vida.
Mãe de áries, bebê de aquário - Você e seu filhote compartilham o gosto pela liberdade e pela independência. Mas a rebeldia do pequeno vai testar os seus limites.
Mãe de áries, bebê de peixes - Com o bebê de peixes, você precisa de muito tato. Ele é delicado, sensível e pode cultivar alguns medos e inseguranças resultantes das próprias fantasias.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Seu filho não gosta de banho rs,Resolva
“Filho vá tomar banho!” E o filho finge que não ouve e continua a brincar ou a assistir TV. Quando a mãe dá o aviso pela milésima vez, ele acaba indo — com raiva, como se estivesse caminhando para a forca. Porém, no banheiro, pode não dar o braço a torcer: liga o chuveiro, a água escorre dentro do boxe, mas ele fica do lado de fora. Aí, para simular o banho, molha as pontas dos cabelos, espalha água pelas paredes só para “mostrar” que a limpeza foi completa e o banho aconteceu. Quanta engenhosidade! Só pelo prazer de não tomar banho? Não, não exatamente!
Para nós pais que vivemos cheios de atividades e correndo contra o relógio, estar nesta constante disputa cansa. Seria muito mais fácil se eles respondessem: “Certo mãe/pai, já estou indo!”, mas não é bem assim, não é?
Este simples hábito de higiene pode ser motivo para pequenas guerras domésticas, pois geralmente na hora do banho o arsenal de birras da garotada vem à tona.
Em situações como estas o melhor a fazer é evitar a todo custo o confronto, pois isso só mostra à criança que ela tem certo poder sobre os pais. Com jeitinho, dá para contornar a situação.
Lembre-se: A hora do banho deve ser um ritual de relaxamento, e não de estresse. Ensine a criança a se lavar com calma. Escolha um bom horário para o banho da criança e evite mudá-lo. Criando assim uma rotina. Mas atenção: Não seja escravo da rotina, ser flexível em nome do bom relacionamento e paz no lar é a palavra de ordem.
É verdade que muitas crianças não gostam de tomar banho, não porque querem estar sujas, mas a necessidade de limpeza delas é diferente da nossa. As crianças não tem clareza de que o banho relaxa e evita doenças, etc. Para elas, o banho significa mais uma ordem dos pais sobre elas e a interrupção de algo legal que estão fazendo. Aliás, qualquer coisa é mais legal que tomar banho, pelo menos do ponto de vista delas.
Teimosia a toda prova
A negação do banho tende a começar por volta dos quatro anos de idade, mas há crianças que resistem a uma boa ducha por volta dos dois aninhos de vida. Na primeira fase, as crianças estão em plena conquista da autonomia e acreditam que podem tomar conta de suas vidas, e nessa autonomia estão inclusas as decisões sobre dormir, comer e tomar banho.
Para fazer com que eles entendam que o banho é necessário, é preciso ter um pouco de paciência e não agir de forma autoritária, mas sim mostrar a eles que a ducha é um hábito saudável e muito agradável. Para que eles acreditem no que falamos, precisamos tornar o banho algo realmente agradável. Mas e quando eles fincam pé e não querem nem saber de higiene? Você vai precisar ser criativa e usar todo o seu poder diplomático. Confira algumas dicas que podem ajudá-la nessas horas:
- Escolha o horário mais adequado: Às vezes, muitas mães mandam o filho para o chuveiro bem na hora em que está passando na TV o desenho de que ele mais gosta. É querer encrenca na certa. O melhor é estipular um horário neutro ou o intervalo entre as programações.
- Dê o exemplo: Sempre que for possível, e se você se sentir bem em fazer isso, tome banho junto com a criança. Mostrando o prazer que sente em tomar uma bela ducha, você acaba influenciando positivamente seu filho.
- Espante os medos: Algumas crianças não gostam do banho por medo da água. Conversar com ela sobre isso, contando histórias engraçadas sobre o assunto pode ser um recurso interessante para fazê-la perder esse medo. Nunca force um banho, isso pode aumentar o medo da criança. Vá com calma e seja paciente.
Banhos divertidos
Faça do banho a hora mais divertida do dia!
- Leve brinquedo para o banho – As crianças não gostam de parar com as brincadeiras para fazer outras coisas. Mas e se o banho também for uma grande diversão? Então, tomar banho para elas pode passar a ser uma boa ideia. Monte um “kit banho” para deixar no banheiro, com brinquedos com os quais seu filho possa se distrair enquanto você dá banho. Os brinquedos mais indicados são os de plástico ou tecido atoalhado, que não estragam em contato com a água. Porém, se ele já estiver entretido em alguma brincadeira antes do banho, sugira que leve os bonecos para a água com ele.
Faça fantasias com espumas – Essa é uma das brincadeiras favoritas da criançada até os 5 anos, pois elas vivem no mundo da fantasia e adoram um “faz-de-conta” Aproveite para estimular a imaginação do seu filho enquanto ele toma banho! Ensaboe-o bem, de maneira que ele fique coberto de espuma. Então, faça desenhos que imitem alguma fantasia. Algumas ideias: – Super herói: desenhe a letra do nome dele no peito ou a imagem relacionada ao seu herói favorito. - Bicho feroz: pode ser qualquer bicho, mas os que combinam com a espuma branca, como o urso polar.
- Criança velhinha: molde uma “barba” branca com a espuma e faça de conta que seu filho é um velhinho.
- Criança velhinha: molde uma “barba” branca com a espuma e faça de conta que seu filho é um velhinho.
Aproveite para aprender mais sobre as partes do corpo – A hora do banho é ideal para ensinar à criança o nome de cada parte do corpo e para o que elas servem. Enquanto ensaboa, você pode ir ensinando: “Esta é a sua mão. Ela é pequena agora, mas vai crescer e sempre lhe ajudar a pegar as coisas, desenhar, comer e muitas outras coisas”
Fazendo esculturas com espuma – Boa para ser feita durante a lavagem dos cabelos, quando o shampoo forma bastante espuma na cabecinha da criança. Mas lembre-se: essa brincadeira só pode ser feita se o seu filho usa um shampoo que não irrita os olhos. Use a espuma para fazer “penteados” divertidos no seu filho! Também é ótimo deixá-lo brincar com a espuma, colocando um pouquinho nas mãos dele ou nos brinquedos.
Desenhando no vidro do box – Transfira para o box uma atividade muito apreciada pelos pequenos: o desenho. Deixe-o soltar a imaginação, fazendo desenhos com o dedinho no vapor que se forma no box. Enquanto isso, você aproveita para deixá-lo bem limpinho e cheiroso.
Tomando essas medidas, o momento do banho não vai ser causa de discórdia, mas sim uma grande diversão. E certamente a resistência da criança vai diminuir.
Importante:
Sem barganhas
Não é bom os pais barganharem com a criança pelo banho. Devemos mostrar a ela o quanto vai se sentir melhor limpa. “Não é para agradar a mãe que o filho deve tomar banho, mas para o seu próprio bem-estar”, mas resista a fazer longos discursos sobre hábitos de higiene, isso com certeza vai gerar tédio e mais falta de vontade em relação ao banho. Também não convém exagerar na atenção ao filho “cascão”, brigando com ele ou fazendo piadinhas sobre a sua falta de banho. “O risco é grande da criança assumir o perfil de sujão e tomar menos banho ainda”
Não é bom os pais barganharem com a criança pelo banho. Devemos mostrar a ela o quanto vai se sentir melhor limpa. “Não é para agradar a mãe que o filho deve tomar banho, mas para o seu próprio bem-estar”, mas resista a fazer longos discursos sobre hábitos de higiene, isso com certeza vai gerar tédio e mais falta de vontade em relação ao banho. Também não convém exagerar na atenção ao filho “cascão”, brigando com ele ou fazendo piadinhas sobre a sua falta de banho. “O risco é grande da criança assumir o perfil de sujão e tomar menos banho ainda”
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Limitações ao trabalho do menor frente ao Estatuto da Criança e do Adolescente Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/2058/limitacoes-ao-trabalho-do-menor-frente-ao-estatuto-da-criança-e-do-adolescente
Constituição Federal
O artigo 7º, XXXIII da Constituição Federal estabelece a "proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos".
Por força da Emenda Constitucional n.º nº 20, de 15/12/1998, a idade mínima para o menor poder trabalhar saltou dos quatorze para os dezesseis anos de idade.
Consolidação das Leis do Trabalho
A CLT trata do trabalho do menor do artigo 402 à 441. considera-se menor, para efeitos da CLT, o trabalhador que tenha entre 14 e 18 anos de idade.
Seguindo os passos da Constituição da República, a CLT proíbe o trabalho dos menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. A CLT também aumentou a idade mínima de trabalho, dos 14 para os 16 anos de idade, por determinação da Lei 10.097 de 19/12/nº 2000.
Até os 18 anos o menor depende de autorização de seu responsável legal para contratar trabalho. Aos 18 anos, ao menor é lícito contratar diretamente, adquirindo, portanto, plena capacidade trabalhista.
O Estado proíbe o trabalho do menor nos casos: a) serviços noturnos (art. 404, CLT); b) locais insalubres, perigosos ou prejudiciais a sua moralidade (art. 405); c) trabalho em ruas, praças e logradouros públicos, salvo mediante prévia autorização do Juiz de Menores, que verificará se o menor é arrimo de família e se a ocupação não prejudicará sua formação moral (art. 405, § 2º).
Ao empregador é vedado utilizar o menor em atividades que demandem o emprego de força física muscular superior a nº 20 ou 25 quilos, conforme a natureza contínua ou descontínua do trabalho, com exceção se a força utilizada for mecânica ou não diretamente aplicada.
A duração da jornada de trabalho do menor não sofre limitações: submete-se aos mesmos princípios gerais, sendo, portanto, no máximo de 8 horas diárias ou 44 horas semanais (art. 411, CLT c.c. 7º, XIII, CF/88). É vedada a prorrogação da jornada diária de trabalho ao menor para cumprir horas extraordinárias destinadas ás exigências rotineiras da empresa. Dispõe o artigo 414 da CLT quando "o menor de 18 anos for empregado em mais de um estabelecimento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas". É uma particularidade que caracteriza a limitação da jornada máxima de trabalho do menor. Ao contratar um segundo emprego o menor nele não poderá cumprir número de horas a não ser aquelas disponíveis para completar ao todo, incluídas as horas em que já estiver prestando serviços em outro emprego, 8 horas. Justifica-se a exigência pela necessidade de preservação da escolaridade do menor, para o que necessitará de algum tempo livre, bem como a sua constituição fisiológica, que não deve ser sobrecarregada com os inconvenientes de maior tempo de trabalho profissional.
O empregador é obrigado a conceder ao menor o tempo necessário para a freqüência às aulas (CLT, art. 427). Além disso, os estabelecimentos situados em lugar onde a escola estiver a distância maior que dois quilômetros e que ocuparem, permanentemente, mais de 30 menores analfabetos, de 14 e 18 anos, serão obrigados a manter local apropriado em que lhes seja ministrada a instrução primária. É o que estabelece o parágrafo único do artigo 427 da CLT.
Ao menor é assegurado o salário mínimo integral, bem como, se for o caso, o salário profissional. Seu reajustamento também sofrerá as mesmas atualizações aplicáveis aos demais empregados. O Tribunal Superior do Trabalho editou o Enunciado n.º 134 que estabelece "Salário. Menor não aprendiz. Ao menor não aprendiz é devido salário mínimo integral" e o Supremo Tribunal Federal editou, no mesmo sentido, a Súmula nº 205, segundo o qual "Tem direito a salário integral menor não sujeito a aprendizagem metódica". Ao menor é lícito firmar recibos de salário (art. 439, CLT).
As férias dos empregados menores submetem-se às mesmas regras do adulto, mas não poderão ser concedidas fracionadamente (art. 134, § 2º, CLT).
Se o menor estiver sendo efetivamente utilizado em funções incompatíveis e nas quais não pode trabalhar a Fiscalização Trabalhista poderá obriga-lo a abandonar o serviço, se impossível seu reaproveitamento em outra função. Nesta caso se configura uma rescisão do trabalho por despedimento indireto. Contra o menor de 18 anos não corre nenhum prazo prescricional.
Contrato de aprendizagem é aquele, segundo o Decreto 31.546/52, feito entre um empregador e um empregado maior de 14 anos e menor de 18 anos de idade, pelo qual ao menor sejam ministrados ensinamentos metódicos de ofício, assumindo o menor, o compromisso de seguir o respectivo regime de aprendizagem. A Lei 5.274/67 impõe a admissão compulsória, pelas empresas em geral, de um número de trabalhadores menores de 18 anos não inferior a 5% nem superior a 10% de seu quadro, percentual calculado sobre o número de empregados que trabalham em funções compatíveis com o trabalho do menor. O contrato de aprendizagem deve ser formal, por escrito e será procedida na Carteira de Trabalho a respectiva anotação. A Portaria 43 de 1953 estabelece os ofícios e ocupações que comportam aprendizagem e suas especificações.
Estatuto da Criança e do Adolescente
A Lei 8.069/90 proíbe a menores de 14 anos de idade o trabalho, salvo na condição de aprendiz. Entretanto, deverá ser entendido o artigo 60 da Lei 8.069/90 como proibição dos menores de 16 anos ao trabalho, por força da Emenda Constitucional nº 20, que alterou o artigo 7, XXXIII da Constituição Federal, proibindo qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, à partir dos 14 anos, pela razão de que a norma constitucional prevalece sobre as leis infra-constitucionais. O artigo 60 da Lei 8.069/90 não foi recepcionado pela Emenda Constitucional nº 20.
Esta proibição tem em vista a filosofia da Lei 8.069/90, visando a proteção integral da criança e do adolescente. Presume-se que antes dos 14 anos de idade (e agora pela Emenda Constitucional nº 20, 16 anos) o menor há de receber a instrução e educação devida, necessitando, para trabalhador de um desenvolvimento adequado, além do necessário lazer que lhe deve ser assegurado. Por sua idade e desenvolvimento físico e mental, a Lei busca evitar futuros desgastes que irão prejudicar o futuro empregado. Segundo Oris de Oliveira, o trabalho do menor antes da idade mínima revela apenas uma das faces de uma violência institucionalizada.
A Lei 8.069/90 considera aprendizagem a "formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação e educação em vigor".
O artigo 66 do Estatuto da Criança e do Adolescente determina o trabalho do adolescente portador de deficiência deve´ra ser protegido.
O artigo 60 do ECA apresenta um aspecto frágil do ponto de vista legal: abre uma exceção à proibição do trabalho do menor de 14 anos na condição de aprendiz, sem delimitar a idade mínima para tal fim. Entretanto, considerando-se a mens legis, no sentido de assegurar escolaridade mínima obrigatória e, mesmo a CLT e outras leis referentes ao tema, fica claro que a ressalva se restringe ao adolescente, ou seja, a partir dos 12 anos de idade.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Fique de olho no que seus filhos estão vendo na internet
Fique atenta aos perigos da Internet
Se seu filho passa o dia pendurado no computador, acompanhe o que ele faz de perto. Uma atitude errada na rede pode ter consequências graves no futuro
As novas gerações se utilizam cada vez mais da tecnologia para se relacionar. A educação em casa deve incluir esse assunto.
A internet é uma excelente ferramenta tecnológica, mas, se for usada incorretamente por uma criança ou adolescente, ela traz perigos que às vezes nem um adulto pode prever. Portanto, explique ao seu filho o que é certo (ou errado) fazer para que ele não crie problemas futuros.
Além da chance de conhecer pessoas de má índole, crianças e jovens podem aprender a mentir para conseguir o que querem, o que não é nada saudável para a formação de um adultoConfira as 10 lições do especialista em eletrônica pela USP Alexandre Hashimoto para que ninguém erre.Para ler, clique nos itens abaixo:
Além da chance de conhecer pessoas de má índole, crianças e jovens podem aprender a mentir para conseguir o que querem, o que não é nada saudável para a formação de um adultoConfira as 10 lições do especialista em eletrônica pela USP Alexandre Hashimoto para que ninguém erre.Para ler, clique nos itens abaixo:
- Publicar fotos íntimas suas ou de familiares em redes sociais
- Revelar dados pessoais, como telefone e endereço residencial ou da escola, assim como o horário que estuda
- Dar informações sobre a família sem a permissão de um adulto
- Adicionar pessoas que não conhece nas redes sociais
- Não proteger o computador e deixá-lo sem configurações de segurança
- Fingir ser uma pessoa que não é, mudar de identidade
- Curtir ou compartilhar qualquer publicação na rede social
- Marcar encontro sem avisar os pais ou ir sozinho
- Na dúvida se deve publicar algo sobre outra pessoa, ele acaba publicando!
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Cada filho tem um temperamento,como agir?
Como devem atuar os pais segundo o temperamento das crianças.
É difícil saber exatamente o que é o comportamento infantil “normal”, ou temperamento “anormal”. Igualmente aos adultos, existe uma grande variedade do que se considera conduta “normal” nos bebês. Os bebês têm necessidades, demandas e comportamentos que podem ser muito diferentes uns dos outros.
Devido a existência de tanta variedade no comportamento infantil, muitos pais necessitam acalmar-se e saber que o comportamento do seu bebê é considerado *normal”.
Existem três amplas categorias de temperamento infantil que são usadas como guias para determinar o comportamento infantil “normal”. Os bebês que estão em quaisquer destas categorias são considerados “normais”. Com efeito, alguns bebês mostram características de mais de uma categoria. Isto também é perfeitamente normal.
Recorde que as categorias seguintes são nada mais que uma base. Nem todos os bebês cabem perfeitamente em uma ou outra categoria. Os pais não devem se preocupar que suas crianças demonstrem características de uma ou mais categorias. Os bebês são indivíduos únicos, e estas variações são normais também. As três categorias de temperamento infantil são: agradável, reservado e difícil.
Temperamento Agradável
A maioria dos bebês é de temperamento agradável, e estão regularmente de bom humor. Adaptam-se facilmente e rapidamente a situações novas e a mudanças de rotina. Os bebês nesta categoria têm um horário regular para comer. Quando sentem fome, ou algo os incomoda, reagem em geral de forma amena. Quando estão inquietos, geralmente encontram formas de acalmar-se e consolar-se sozinhos. Este bebês têm geralmente um bom caráter.
Conselhos para pais de bebês com temperamento agradável
O trato com os bebês de bom caráter é geralmente fácil. É também uma experiência muito gratificante. Alguns bebês exigem tão pouco, que os pais pensam que seu bebê não precisam deles. Por esta razão, alguns pais passam menos tempo estimulando seus bebês e comunicando-se com eles. Os pais que têm bebês de temperamento fácil, devem ter em mente que seus bebês necessitam muito tempo e atenção, ainda quando não sejam muito exigentes.
Temperamento Reservado
Os bebês de temperamento reservado, são geralmente tímidos. Esses bebês requerem mais tempo que outros bebês para adaptar-se à gente estranha e a novas experiências. Os bebês reservados podem inclusive rejeitar ou afastar-se de algo ou alguém novo. Eles levam a vida com precaução. Em lugar de serem fisicamente ativos, os bebês reservados são mais propícios a observar cuidadosamente o que acontece ao seu redor. Os bebês com esse caráter podem agitar-se com mais frequência. Quando isso acontece, eles retrocedem contornando o olhar ou afastando-se. Os bebês reservados também reagem lentamente e com quietude à fome e outros incômodos. Isso faz com que os pais tenham dificuldade de saber quando seus bebês têm fome ou quando estão incomodados.
Conselhos para pais de bebês reservados
Os pais de bebês reservados devem ter muita paciência. Esses pais devem tratar de expor seus bebês a novas situações, com mais frequência, mas devem fazê-lo devagar e com calma. Os bebês reservados se adaptam gradualmente às novas situações, mas devem dar-lhes o tempo que necessitem, sem pressões. Os pais devem dar atenção às indicações de agitação dos seus bebês e devem saber quando afastá-los de tais situações quando elas ocorrem.
Temperamento Difícil
Os bebês de temperamento difícil estão quase sempre ocupados em atividades físicas. Os bebês com este tipo de caráter são às vezes muito inquietos, e se distraem facilmente. Os bebês difíceis respondem vigorosamente à fome e a outros incômodos. Seu choro é frequentemente forte e intenso. Às vezes, esses bebês são difíceis de serem consolados quando estão inquietos. Também têm dificuldade de consolar-se a si mesmos. Esses bebês são geralmente de sono leve, e requerem demasiada atenção dos seus pais.
Conselhos para pais de bebês difíceis
Os pais de bebês difíceis, sentem-se com frequência culpados, e acreditam errôneamente que são responsáveis pelo temperamento do seu bebê. Estes sentimentos de culpa podem com frequência causar sentimentos de incompetência e ansiedade. Os pais de bebês que têm temperamento difícil não devem se sentir culpados pelo temperamento dos seus bebês. Em lugar disso, devem se concentrar em proteger seus filhos de situações e eventos que são desagradáveis. A perseverança é muito importante, assim que devem estabelecer e aderir a uma rotina diária. Os pais desses bebês devem tratar de manter a calma e ter muita paciência, e não devem exigir muito dos seus filhos. Esses pais devem saber também que seus bebês não vão ter sempre este tipo de temperamento. Conforme os bebês se aproximam de um ano de idade, as características do temperamento difícil terão diminuído ou desaparecido.
Conclusões
Os pais devem observar seus bebês cuidadosamente para determinar que tipo de temperamento têm. Devem notar os hábitos de comer e dormir, como reagem a situações novas, e sua disposição. Os pais podem dar-se conta que seus bebês podem demonstrar características de uma ou mais categorias. Mesmo quando o temperamento dos seus bebês não possa ser definido facilmente, os pais devem ter em mente que seus bebês são indivíduos. Existe uma grande variedade do que se considera comportamento infantil normal. Os pais não deveriam surpreender-se ou ficarem desiludidos com o temperamento do seu bebê. Em lugar disso, os pais devem aceitar seus filhos tal como são, e aprender com seus gostos e desgostos. Isso ajudará aos pais a desenvolver a melhor relação possível com seus filhos.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Que duvida caso de novo ou não.
Finalmente, uma boa notícia para as mães divorciadas que se preocupam que a separação conjugal scar seus filhos para a vida: uma nova pesquisa que sugere que pode haver uma fresta de esperança para as crianças cujos pais separados.Crianças de famílias divorciadas pode crescer até ter famílias saudáveis si mesmos se eles já viram seus pais felizes em casamentos segundo, de acordo com um novo estudo da Pew Research .
O estudo da Pew sugere que, quando os pais divorciados se casar, seus filhos beneficiar da exposição ao sindicato, segundo mais feliz, e se tornam mais propensos a ter sucesso no casamento se. Curiosamente, Círculo muitos dos membros das mamãs descobriram que começar de novo e criar uma família misturada é criar felicidade para seus filhos.
"Algo incrível aconteceu [para mim], agora que eu estou com um cara muito legal, que é normal e que me ama com todas as minhas falhas", diz Elizabeth J., que saiu de um casamento abusivo e agora encontra seus filhos muito mais feliz em sua família nova etapa. "Ele trata os meus filhos como se eles fossem seus próprios. No começo eu era cético e com medo, mas somos uma família feliz agora. Ele é incrível. "
Abraçando o Futuro
Tendo apenas comemorou seu sétimo aniversário com seu segundo marido, Mary S. diz que o passo da família é a melhor coisa que poderia ter acontecido com suas duas filhas. "Quando eu finalmente tive a coragem de sair de (após a primeira vez que ele me bateu na frente de nossos filhos, que eram 2 1/2 e 1 na época), eu pensei que nunca seria capaz de confiar em alguém novo", diz Maria. "Bem, um ano depois, eu conheci o meu marido agora. Ele me ama, adora os meus filhos, e faz com que toda a minha vida. Ele não julga. Também tivemos mais duas filhas juntos. Seus filhos a aprender que você merece ser feliz e amada, eo fato de que ele adora meus filhos também é a cereja do bolo. "
Círculo como muitos dos membros das mamãs que são mães solteiras. Angela B. diz que ela estava muito nervosa sobre a criação de uma nova família para seus filhos , e com medo que nunca iria superar seu primeiro casamento infeliz ea relação doentia que testemunharam lá. Mas ela foi agradavelmente surpreso: "Eu era muito cético sobre deixar qualquer um em minha vida, e especialmente meus filhos a vida de meus filhos estão recebendo o. felicidade que eles merecem. " Gina S. partes uma situação semelhante. "Eu devo dizer que eu estou muito abençoada por ter encontrado um cara incrível ", ela compartilha. "Ser pai significa o mundo para ele. Ele é uma das muitas razões que me apaixonei por ele. Ele tem três filhos de 16, 8 e 7 que o adoram e meu filho de 10 anos de idade, simplesmente o adora."
Ele ama meus filhos e eu amo a sua
Círculo de muitos dos membros das mamãs concordar com o do estudo descobrindo que enteados beneficiar particularmente de vínculo positivo de um pai com um dos pais passo. "Eu encontrei meu marido maravilhoso pela segunda vez", diz Diana P. "Ele é a melhor coisa que tem sempre aconteceu comigo . Temos seis crianças entre nós. Ele ama meus filhos e eu amo a sua, e só usamos "passo a palavra para fins de identidade para estrangeiros." E as ações que Heather "É incrível o quanto sua vida pode mudar quando você conhecer alguém que é bom para você e para os seus filhos . "
Ter uma família passo não era algo que a maioria das mães planejar ou antecipar, mas Círculo muitos dos membros das mamãs como Trisha G. dizer, em última análise eles perceberam sua duas opções após o divórcio: permanecem na perda, ou abraçar o futuro.
" Eu sou muito abençoada por ter um homem pela segunda vez [que] faria qualquer coisa por mim ", diz ela."Ele me ama como nenhum outro tem sempre e trata meus filhos como se fossem seus próprios."
Você acha que o segundo casamento de um dos pais pode curar a perda de uma criança de sua família de origem?
Ter uma família passo não era algo que a maioria das mães planejar ou antecipar, mas Círculo muitos dos membros das mamãs como Trisha G. dizer, em última análise eles perceberam sua duas opções após o divórcio: permanecem na perda, ou abraçar o futuro.
" Eu sou muito abençoada por ter um homem pela segunda vez [que] faria qualquer coisa por mim ", diz ela."Ele me ama como nenhum outro tem sempre e trata meus filhos como se fossem seus próprios."
Você acha que o segundo casamento de um dos pais pode curar a perda de uma criança de sua família de origem?
domingo, 26 de agosto de 2012
Meu filho é desobediente oque fazer.
Vai ai algumas dicas de como tentar resolver este problema.
Meu filho é desobediente? por Teresa Artola González | ||||
É possível que você se queixe com freqüência de que seu filho seja desobediente se:
Se nasce obediente ou se aprende?
Muitos pais lamentam de que seus filhos sejam desobedientes e se perguntam por que saíram assim. Alguns pensam que é questão de sorte e invejam aos filhos de seus parentes ou vizinhos, que são melhores que os seus.Entretanto, ainda que por temperamento há crianças mais inquietas que outras, hoje está claro que a influência de fatores genéticos ou hereditários é pouco relevante no caso das virtudes humanas.
Um dos defeitos mais freqüentes que se observa hoje em dia nos pais é a escassa exigência e disciplina que exercem com os filhos. Muitos pais hoje pecamos excessivamente por sermos brandos com os filhos quando:
Como conseqüência de tudo isso, o sentido da obediência vai se deteriorando.
Além disso, nos últimos anos esteve muito difundida a idéia de que para que os filhos sejam felizes, não devemos reprimir-lhes, mas que devemos deixar-lhes que se desenvolvam com espontaneidade e liberdade. No entanto:
Algum pai, por exemplo, quando seu filho se comporta mau, às vezes reage energicamente, lhe castiga, e inclusive às vezes é possível que recorra aos gritos e inclusive a bater-lhe. Então, seu filho chora e é possível que lhe acuse de crueldade e lhe faça sentir-se culpado. Quando se sente culpado tenta reconciliar-se de novo com seu filho dando-lhe alguma recompensa para que não chore, e é possível que, quando volte a atuar da mesma forma, jogue a toalha, renuncie e brigue com ele. Assim quando pede a seu filho que arrume seu quarto e sua roupa, que está toda jogada pelo chão, e ele se faz de surdo, é possível que lhe "dê um ataque de nervos" grite, e dê umas boas "palmadas" pela desobediência. Seu filho começa a chorar e lhe diz que não lhe quer, que vai sair de casa. Você reage recolhendo as coisas para que não chore ou prometendo-lhe alguma recompensa para que se cale. Sem dar-se conta está reforçando seu comportamento desobediente. Pelo contrário, os pais promovem o sentimento de segurança de seus filhos quando sabem exercer a autoridade. Quando a criança sabe exatamente o que espera dela e conhece os limites e as normas que deve cumprir, quando lhe exige, sempre que esta exigência esteja acompanhada de carinho.
TERESA ARTOLA GONZÁLEZ é doutora em Psicologia pela Universidade Complutense de Madri e Master em Educação Familiar pelo E.I.E.S (Educational Institute of Educational Sciences). Desenvolve um amplo trabalho de pesquisa e docente no campo da Psicologia Infantil e é professora da Escola Universitária Europea da Educação de Fomento de centros de Ensino. É autora de diversas publicações em sua maior parte dedicadas aos problemas de aprendizagem, sua avaliação e tratamento.
do livro Como resolver situações cotidianas de seus filhos de 6 a 12 anos
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Como contar aos filhos que vai se separar.
COLUNA DO IÇAMI TIBA
Como contar a separação do casal aos filhos
Um casal saudável pode se separar quando o amor deixa de existir. Um casamento saudável é constituído por 6 ingredientes básicos, segundo o professor Eugenio Mussak: admiração, respeito, confiança, paixão, intimidade e comprometimento. Quando um deles começa a falhar, a união começa a se desestabilizar.
A maneira como se enfrenta esta desestabilização no casamento já dá fortes pistas de como poderá ser a separação: civilizada ou problemática.
Os sofrimentos provocados nos filhos pela separação problemática dos pais são tão grandes que recentemente foi considerado crime um dos ex-cônjuges colocar os filhos contra o outro: o crime de alienação parental. Os papéis de marido e esposa podem acabar, mas os de pai e mãe nunca acabam, são para sempre. Os filhos não precisam dos dois juntos, mas precisam de cada um deles.
Alguns casais com saúde relacional, principalmente nas questões de ética e de civilidade tentam preservar a segurança, tranqüilidade e vida afetiva dos filhos. Estes precisam de explicações para a compreensão das razões pelas quais suas vidas vão mudar, devido à separação dos pais.
Comunicação franca
A separação em si não é problemática, pois tudo na vida pode mudar, inclusive as condições relacionais entre um casal após alguns anos. A comunicação franca e ética da separação dos pais aos filhos deve ser feita pelos próprios pais, preferencialmente para todos os filhos independentemente da idade, e oferecer as condições para que todos eles possam se manifestar, perguntar, compreender, para elaborarem a perda da vida com os pais juntos, garantindo que não são os filhos os responsáveis pela separação e que todos eles terão ainda o pai e a mãe mesmo que separados. Geralmente, os filhos maiores já percebem o que está acontecendo entre os seus pais muito antes desta comunicação.
Hoje, as crianças superam muito bem a separação saudável, mas são muito indefesas e atingidas quanto menores forem pelos seus pais problemáticos. O preparo dos pais é para que tenham disposição e disponibilidade para responder, honesta e eticamente, ali ou a qualquer outro dia e hora, as perguntas que os filhos quiserem fazer e acolher os sentimentos que se manifestarem.
Lembro bem que os confrontos não devem ser resolvidos pelos filhos. Não são os filhos que estabelecem a pensão, nem tampouco com quem vão ficar os filhos e quais serão os dias das visitas, mas sim os juízes que tendem a aceitar o que for de consenso comum a ele comunicado.
Confiança
Quando há dificuldades sérias entre os pais a ponto deles não conseguirem sequer ficar em um mesmo ambiente, é bom que cada um contrate um representante neutro, mas que proteja os filhos, para ajudá-los a superar estes problemas. O importante é que os representantes, legais (advogados, psicólogos, sociólogos etc.) ou afetivos (parentes, padrinhos, amigos) sejam de confiança de ambas as partes.
Saliento que um dos maiores problemas nestas separações problemáticas é quando um dos pais aproveita-se da ausência do outro para convencer de que o certo é ele e o outro é que errado, culpado, mau, prejudicial aos filhos etc. Pior ainda quando instigam os filhos a se comportarem hostilmente com ofensas, agressões, desrespeitos, sabotagens, contra ofendendo, agredindo, desrespeitando as ordens e não atendendo os pedidos do ex-cônjuge. Para isso conseguir torna-se afável, generoso, atende a todas as vontades dos filhos, o que nunca fez enquanto estava casado.
IÇAMI TIBA
Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros
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