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terça-feira, 31 de julho de 2012

Saiba os setes passos essenciais para torna a separação menos traumática para os filhos


A maneira como pai e mãe enfrentam a separação pode influir de maneira negativa na vida futura dos filhos, principalmente na vida afetiva.
O que está sendo vivido no ambiente familiar ficará registrado no inconsciente da criança, independente da idade. Pense na maneira como você está se relacionando com sua esposa ou seu marido nos últimos meses ou anos. Existe alguma demonstração de carinho? Há brigas, discussões, agressões verbais ou físicas? Pode não haver nada disso, mas há indiferença, o casal não fala um com o outro? É preciso entender que tudo que acontece no ambiente familiar está sendo percebido pelos filhos e esses podem daqui alguns anos repetirem exatamente o que estão vivenciando, pois será a referência que irão ter do que seja um relacionamento afetivo.

Há muitas dúvidas se devem ou não falar para os filhos sobre a separação. Algumas mães tendem a dizer que o pai está viajando a negócios, ou dar alguma justificativa, porém muito distante da realidade, acreditando assim evitar fazê-los sofrer. Negar o que se passa e mais ainda, o que se sente, pode gerar muitas sequelas. Pior ainda é dar espaço para que a criança saiba por outra pessoa sobre a separação dos pais, o que poderá provocar a sensação de ter sido traída, perdendo toda a confiança nos pais. Com certeza os filhos têm o direito de saber e o melhor caminho é sempre a verdade. O impacto gerado pela separação dos pais, se for bem conduzida, pode ser menos grave que as consequências produzidas por uma família em conflitos.
O passo-a-passo:

1º) Como contar aos filhos


Ao conversar com os filhos sobre a separação é importante lembrar-se de algumas regras básicas:

- explicar o motivo da separação;

- informar quando e como será;

- explicar o que acontecerá com eles, ouvindo sempre seus desejos;

- ouvir todos seus sentimentos, dúvidas e medos e tranquilizá-los;

- reforçar o fato de que o casal está se separando, mas que continuam sendo pai e mãe;

- lembrar-lhes sempre o quanto são amados.

2º) Qual o momento certo para falar com os filhos? 


Depois da decisão ser definitiva e assumida pelo casal. Isso porque em muitos casos, ambos ou um dos pais pode desejar compartilhar suas angústias com os filhos e dizer-lhe sobre a separação e, depois de alguns dias a decisão não é tomada, a rotina se instala e nada mais é comunicado à criança, causando um desgaste desnecessário.

3º) Quem deve contar aos filhos? 

É indicado que a conversa seja feita por ambos os pais e com todos os filhos para evitar que cada um receba a notícia de maneira diferente. Se cada um resolver falar separadamente com os filhos é preciso tomar o cuidado para não acusar o outro que está ausente, seja xingando ou desabafando toda sua ira.

4º) Qual o melhor lugar para essa conversa? 

O melhor lugar para essa conversa é a própria casa, sem interrupções e com bastante tempo para que os filhos sejam ouvidos, suas dúvidas sanadas e as emoções expressas, incentivando-os a dizer tudo que pensam, porém fazendo com que sintam acima de tudo que são amados. Conversar fora de casa também pode ser uma opção, mas nem sempre os filhos se sentirão à vontade para expor seus sentimentos. Algumas vezes, ao receberem a notícia da separação, aceitam sem reação alguma, mas com o passar dos dias poderão surgir reações inesperadas como queda no rendimento escolar, agressividade, apatia, insônia, tristeza, pesadelos e até mesmo somatizações como dores de cabeça, estômago e mau funcionamento intestinal. Nem sempre a tristeza aparecerá em forma de lágrimas, mas o corpo pode chorar as lágrimas reprimidas de outras maneiras.
5º) Filhos não têm "poder" de unir ou separar o casal 
É importante deixar bem claro que os filhos não têm culpa nem poder de separar ou unir o casal. É comum as crianças menores pensarem que os pais resolveram separar-se por algo errado que elas fizeram. Quanto menores forem as crianças mais necessário se torna tranquilizá-las, evitando assim que vivenciem a separação dos pais como uma punição por alguma falta cometida. Os pais devem repetir com frequência o fato de que essa escolha não depende deles e que eles não são de forma alguma a causa da separação.

Depois da separação e dentro das possibilidades do casal é importante que seja mantido o ambiente que rodeia a criança, como escola, casa, bairro, amigos, pois isso poderá ajudá-la a dar continuidade à sua própria vida. E independente com quem fique a guarda das crianças, a presença constante por parte de quem se foi é imprescindível.

Quando os pais conseguem resolver juntos seus problemas, participando aos filhos de suas decisões, eles tendem a aceitar com mais naturalidade esse momento, lembrando que em geral, os filhos agem muitas vezes como reflexo dos pais, por isso é importante que ambos tenham muita certeza da decisão que tomaram para que possam transmitir essa segurança para os filhos que com certeza será refletida em suas vidas.

6º) Com quem deve ficar a guarda? 

Com quem tiver melhor estrutura emocional para criar as crianças. Lembre-se que acima de 12 anos elas têm o direito de escolha perante à Justiça.

7º) Já tenho outra pessoa, devo apresentar ao meu filho? 

Tudo no seu devido tempo. O mais indicado é respeitar o processo de elaboração da criança diante dessa nova situação e permitir que ela possa elaborar uma situação de cada vez. Controle sua ansiedade e espere alguns meses até que a apresentação possa ser feita de maneira natural.
Pais que amam seus filhos desejam o melhor para eles, e o mesmo acontece com os filhos, que também desejam que seus pais sejam felizes!

domingo, 29 de julho de 2012

COMO AFASTAR SEUS FILHOS DA DROGA


COMO AFASTAR SEU FILHO DAS DROGAS


Mãe nenhuma merece que esse mal se instale na família. E é possível evitá-lo.
Para saber por que a droga é um problema, é preciso conhecê-la. "Droga é qualquer substância ingerida que provoca mudança no funcionamento normal do organismo".
Apesar de ser difícil, conversar com os filhos é uma forma inteligente de protegê-los. Quando o jovem conhece os rscos, dificilmente passa por eles só para ter alguns instantes de prazer. Aprenda a lidar com esse problema e proteja sua família desse grande mal.
FALE BASTANTE COM SEU FILHO
Aprevenção deve começar desde cedo.
* ATÈ 8 ANOS
Ensine o conceito de vida saudável: boa alimentação, atividades físicas e regras respeitadas dentro de casa.
* DOS 9 AOS 11 ANOS
Comece a conversar sobre o efeito nocivo de álcool e cigarrp. Nessa idade, eles já viram familiares fumando ou "alegres" em festas.
* DOS 12 AOS 13 ANOS
Comece a falar de outras drogas. Aborde o assunto a partir de um filme ou de uma cena da novela.
* DOS 14 EM DIANTE
Convive com outros jovens, vê as drogas de perto. Diga que usar não faz bem e que voçê não aceitará que ele prejudique a própria saúde.
COMO EVITAR AS DROGAS EM CASA?
* MENTE VAZIA, OFICINA DO DIABO
Ter uma vida ociosa é um fator de risco, pois assim ele terá mais tempo para ficar na rua e se envolver com as pessoas erradas. Coloque-o no inglês, futebol, vôlei ou grupos de estudo.
* SINAL DE ALERTA
Se, de uma hora para a outra, o jovem fica agitado, ligue o alerta. Repare se ele mudou de amigos, se as notas caíram ou se ele anda estranho demais.
* TOM AMOROSO
Eventualmente, seu filho poderá conhecer alguma droga, saber qual amigo usa ou onde encontrar. Fale com ele sem usar um tom autoritário. Amorosa, voçê tem mais chance de ser ouvida e compreenda. Mostre que só quer o bem.
O QUE CADA DROGA CAUSA NO ORGANISMO
* ÁLCOOL
Primeiro, ele relaxa. Depois, embaralha a voz, deixa a visão dupla e o andar cambaleante.
* CIGARRO
É um leve estimulante, mas com alto poder de dependência.
* INALANTES (lança-perfume e cola de sapateiro)
O efeito é parecido com o álcool: primneiro, descontração, riso desenfreado. Depois, a pessoa fica cambaleante. E ainda há o perigo de provocar desmaios.
* ANFETAMINA,CRACK E COCAÍNA
Causam agitação, ansiedade e até paranoia, mania de perseguição. Dependendo da dose, a pessoa se torna agressiva. Ocrack é efeito de cocaína e tem ação é feito de cocaína e tem ação mais rápida e devastadora.
* MACONHA
Visão,paladar,olfato e tato ficam modificados. Dá uma fome louca depois do uso.
Altera os cinco sentidos da pessoa.
COMO SABER SE SEU FILHO É VICIADO
Primeiro obesrve. Repare se seu filho tem tido as seguintes características:
Se tem hálito de álcool ou se suas roupas têm cheiro frequente de cigarro.
Gasta muito rápido o dinheiro que cai em suas mãos, pede dinheiro dia sim, dia não, e vende coisas de casa porque precisa de dinheiro.
Seu desempenho escolar caiu muito.
O comportamento mudou drasticamente: era tímido e agora está ansioso. Ou o inverso.
Não se interessa por programas em que não possa entrar em contato com as drogas, como uma reunião familiar, viagem com a avó, cinema com irmãos.
COMO SE COMPORTAR SE SEU FILHO ESTIVER VICIADO
Evite o confronto.
Dizer a ele que suspeita que esteja usando drogas e que quer ajudá-lo.
Explicar que esse vício pode trazer muitas perdas:amigos, empregos,viagens.
Procurar orientação para pais, para que voçês falem de seus medos, ansiedades e dificuldades.
*Procurar ajuda de especialistas,psicólogos e psiquiatras, e de grupos de apoio, como os Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas(CSPS ad), que são do Governo, e os Narcóticos Anônimos(NA). Voçê também pode tentar um grupo de ajuda em sua igreja. Se o caso for muito grave, busque uma clinica de reabilitação.
FONTE: Revista Ana Maria.